O rock está ficando “velho”?

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Segunda tentativa: Emocore e bandas coloridas

Também curto um rock, tá legal?
Também curto um rock, tá legal?

Temos de volta à cena o emocore, surgido no ultimate dos anos 80 e repaginado a nossa maneira. Bandas extremamente sentimentais, abusando da androginia e de letras românticas.

Fora do Brasil este fenômeno durou pouco, embora tenha gerado bandas como Hevo84, My Chemical Romance (muito embora hoje estejam bem distantes deste gênero), Fall Out Boy além de diversos grupos no Brasil. Foi um movimento bastante criticado também, sobretudo pelo exagero dos seus fãs e pela aceitação entre eles de temas como a homossexualidade e a androginia.

Vieram então as bandas de rock colorido ou “happy rock”, com o surgimento de grupos como o Restart e Cine. São bandas com um visual reciclado da New Wave e um rock fortemente calcado em letras emocionais, ritmo fácil de ser assimilado e o uso de auto-tune, deixando a voz mais artificial, influência tirada do synthpop e da música eletrônica. O sucesso deles é grande exatamente por falarem mais próximo da linguagem dos jovens, embora já esteja mostrando claros sinais de saturação.


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.

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