Pocket Show com o Viociety (e mais uma banda que pronuncio o nome errado)

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No sábado, dia 26 de abril, fui convidado com muita solicitude pela Island Press para conferir o novo EP da banda paulista Viociety (e também errar grosseiramente a pronúncia do nome).

De primeira, foi no Nimbus Estúdio, localizado na região da Lapa. O local é muito bacana, fácil de chegar, sobretudo para quem desce na estação de trem. Ao chegar lá, fui muito bem recebido por Gustavo Cunha, vocalista da banda. Também encontrei o João Messias, do New Horizons Zine e fomos fazer a cobertura do lançamento do EP “Instinct”.

Ao ouvir o disco, pude ter a seguinte constatação: o trabalho do grupo é consistente, vem de uma mescla bastante interessante do thrash metal mais moderno com aquela linha oldschool e um pouco de hardcore mais melódico. As músicas no disco soam redondinhas, ainda mais por conta da excelente produção feita por Paulo Soza (Tempestt).

Depois teve uma parte ao vivo e foi aí que as músicas se mostraram ainda mais interessantes. Nota-se que elas são feitas para serem tocadas ao vivo, num ambiente com bom equipamento. Elas soam bem melhores do que no registro em disco, sobretudo por conta de a banda trazer um bom entrosamento. Por isto vale a pena cada segundo.

A minha única crítica recai sobre o fato de que, com somente um EP, fica muito difícil de imaginar qual será a cara da banda. A música tem muita identidade, mas é pouco material para se entender como que é a banda. E isto é um ponto positivo, sobretudo por não engessar a banda, mas também é preciso trabalhar esta parte para que possamos saber quem é o Viociety.

Links Relacionados

https://www.facebook.com/ViocietyBrasil

https://soundcloud.com/viociety

http://www.twitter.com/viociety

 


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.