- Fight Against Myself (feat. Gus Monsanto)
- Bloody Wars
- Inside my Mind
- Rising Star (feat. Jefferson Gonçalves)
- The Sound of Hope
- A Invitation to the Soul
- Light of Revelations (feat. Gus Monsanto)
- Homeland
Hard Rock, Independente.
Pessoalmente sou muito fã de músicos que amadurecem e melhoram com a idade. Guilherme Costa, que já passou por aqui duas vezes e teve seu EP, The King’s Last Speech resenhado, aparece com um primeiro álbum completo, Light of Revelations.
A excelente produção das músicas chama a atenção nos primeiros segundos de audição. Diferente do EP, aqui não há os vícios de guitarristas solos, que tentam mostrar toda a sua técnica e estudo e tornam o trabalho intragável. Tem-se um disco sólido, conciso, que puxa suas referências desde o rock de arena dos anos 1980 (ou seja, espere um disco com um apelo mais pop) à música de videogame, sendo impossível não reconhecer o estilo em canções como Bloody Wars e Sound of Hope.
Há músicas cantadas e confesso que são as melhores deste lançamento. Fight Against Myself, a primeira com letra e voz, tem uma musicalidade gostosa e um refrão meio grudento, com uma levada épica e uma linha de baixo predominante, dando um ar meio grunge. Rising Star é um meio termo entre o rock alternativo dos anos 1990 e o hard rock dos anos 1980. A faixa título, Light of Revelation, muda o tom das outras músicas e arrisca a fórmula do power metal, com linhas de guitarra e de voz com referências ao Stratovarius na fase boa.
Fazendo um balanço, é um trabalho maduro, competente e muito mais sério. Ainda repete alguns clichês do metal que soam cansativos, mas que não devem incomodar um ouvinte menos criterioso ou chato. Uma das ressalvas necessárias é que com isso faz-se urgente buscar uma identidade mais distinta e arriscar mais. As músicas são boas, mas ainda estão dentro de um lugar seguro, de uma fórmula que precisa ser quebrada.
Guilherme Costa - Light of Revelations
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Nota Geral - 8/10
8/10