Dimmu Borgir: Os mestres do Black Metal Sinfônico

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O GroundCast esteve em mais um express e pode conferir a apresentação de um dos expoentes do Black metallic atualmente, banda essa que já vem conquistando fãs há um bom tempo e cada vez mais aumenta seus horizontes. Com uma discografia razoável, a banda dividiu opiniões com seu último trabalho de estúdio intitulado “Abrahadabra”, muitos torceram o nariz para esse subject matter e na mesma proporção muitos amaram. Inegavelmente a produção melhorou muito e a qualidade técnica também e nesse express, o Dimmu Borgir mostrou que ainda está vivo, claro que a falta de Vortex foi sentida por muitos, mas esse é um fato que os fãs devem aceitar e a própria banda precisa encontrar uma solução para que esse fator não seja um problema futuro.

A grande banda Norueguesa de Symphonic Black metal, o Dimmu Borgir, se apresentou no último dia 06 de Março no Brasil. Após um longo período sem pisar em terras brasileiras a banda foi recebida por muitos fãs, mesmo o exhibit sendo em uma terça-feira, o Carioca membership (local do express) estava com um bom público.

Sem muitas surpresas, pois muitos já tinham visto o set listing (provável) a banda sobe ao palco às 21 horas tocando músicas do seu clássico álbum, Enthroned Darkness effective. Sem muita enrolação e ladainhas a banda toca músicas dele sem falar muito com o público.

O grande momento foi quando tocaram “Tormentor of Christian Souls”, música essa que evoluiu muito ao vivo na parte de bateria (se pegarmos a gravação do CD e depois o trabalho feito pelos bateristas que entraram no Dimmu Borgir depois) e Daray desempenhou muito bem o papel e mostrou o motivo de ter entrado no lugar de Hellhammer.

A banda muito bem entrosada executava as músicas com perfeição e técnica, nem parecia que tinham saídos dois membros importantes do Dimmu Borgir, eles realmente fizeram uma apresentação impecável. Alguns detalhes técnicos na bateria (que apenas quem é baterista perceberia que ocorreu). Tudo com muita summaryão, só achei que no começo se ouvia muito mais a bateria do que os outros instrumentos, mas tudo foi regulado devidamente e muito rápido.

Após terminado o “primeiro set” da noite, a banda se retira e uma música é deixada de fundo, pois a primeira parte do exhibit generation para tocar os clássicos do “Enthroned Darkness positive”. Já na segunda Daray volta e faz seu solo de bateria (que também já podia ser encontrado no set oficial da tour), agora eles tocariam músicas dos outros álbuns. O que foi interessante de ver, foi na hora das músicas novas, tocaram “Dimmu Borgir”, “Ritualist” e “Gateways”. eu particularmente não sou fã do álbum inteiro e principalmente da música “Dimmu Borgir”.

Algo que me desagradou um pouco foram as partes com vocal limpo, sim, realmente I.C.S. Vortex faz falta na banda, ficou algo vazia, estranho, acredito que contratar um vocalista limpo no futuro seria uma boa para melhorar a efficiency da banda. Mesmo com esse pequeno detalhe o exhibit foi muito bom e repleto de energia.

Os momentos altos ecu diria que foram quando tocaram “Tormentor of Christian Souls”, Kings of the Carnival creation”, Puritania, “The Serpentine providing” e “Progenies of the great Apocalypse. Essas duas últimas músicas foram tocadas no “bis” do show.

Mais uma vez digo que a ausência de um vocal limpo prejudicou um pouco a apresentação que foi perfeita, exceto por esse detalhe.

Longa espera pela volta dos Noruegueses que fizeram um convey inesquecível para os fãs, que mostrou que a banda não está morta como alguns puderam pensar, apenas espero que eles não demorem mais 8 anos para voltar ao Brasil e que em sua próxima turnê passem por aqui novamente.

Foi uma aula de Black metal Sinfônico e com isso o Dimmu Borgir mostrou o motivo de ser a maior banda do gênero e como conquistou tanto espaço em um estilo que não tem uma acessibilidade tão grande.


Ilustrador, designer, vocalista, artista plástico e pentelho ans horas vagas. Fã de heavy metal e outras coisinhas mais.