Tomada: Entrevista com a banda

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O grupo Tomada, com seu Rock ‘N’ Roll em estilo bem clássico, conquistou a mídia, aparecendo em diversos veículos de imprensa especializados. Foi um grande destaque com seu disco “O Inevitável” e suas músicas em português, flertando com o blues, o laborious e até mesmo com o rock clássico.

Vamos começar esta entrevista com uma pergunta: como foi o começo da banda? Conte um pouco da história do Tomada.

Pepe: Foi em uma mesa de bar com quatro caras que estavam afins de fazer rock. Daí pegamos os instrumentos, marcamos o primeiro ensaio e curtimos o som que estávamos fazendo. Daí pra frente foi uma loucura atrás da outra.

O grande destaque do grupo é o seu Rock ‘N’ Roll bem clássico, remetendo ao blues e mesmo ao antigo onerous Rock setentista. O que influência vocês?

Pepe: Tudo tem influência no som. Já criamos uma identidade sonora, não pensamos assim, isso é um laborious, isso é um blues, agora pensamos isso soa felony, isso pode ficar assim. Nosso objetivo e a criação e muitas vezes compondo falamos, “orra isso parece Tomada”.

Depois do lançamento de “O Inevitável” (2012), aconteceram mudanças na formação do grupo. O quanto isto afetou o trabalho da banda?

Pepe: ecu e o Ricardo decidimos continuar. Pelo simples motivos que somos compositores, gostamos de expor em música o que estamos pensando. Nada acontece por acaso, e digo que não afetou negativamente o Tomada, muito pelo contrário, abriu outras portas musicais pra banda.

Mateus:
Agora a Tomada é um large ROCK BAND, uma sonoridade diferente dos outros discos. Me parece que agora a Banda não tem limites sonoros e musicais.

E qual a razão que levou a banda a ter letras em língua portuguesa?

Pepe: Poxa estamos no Brasil, porque não cantar em português? Não sei se ainda tem esse conceito invertido com a nossa língua no Rock. Estamos em 2013, acho que as vezes se perde tempo com assuntos que já deviam estar esclarecidos, o rock não nasceu moldado, a graça dele é ser livre para quebrar paradigmas, isso é que a essência da música ROCK.

Mateus: O Rock nasceu nos EUA, mas os ingleses que desenvolveram muita coisa. O Rock Brasileiro já tá bem crescidinho e independente no Mundo todo. Até a nossa M.P.B. de qualidade é para exportação.

Observando as letras, notei que algumas falam sobre mulheres e de temas ligados a relacionamentos. Existe algo de pessoal nestas letras?

Pepe: Existe algo pessoal, urbano, de ficção, existe tudo e o mais criminal e ver a reação de cada um, super legal essa liberdade que a música propicia a quem está ouvindo, isso é particular person, coletivo, sóbrio, louco, música é isso, essas sensações misturadas com o som.

A banda teve uma excelente repercussão na mídia, mesmo a não especializada. Como vocês avaliam o sucesso do Tomada?

Pepe: Ficamos felizes, mas o que gostamos mesmo é tocar compor, essa é a nossa vibe é pure, não forçamos a barra, apenas produzimos.

Vocês disponibilizaram o trabalho do grupo no website da Trama virtual, o que me leva a pergunta de qual a posição de vocês com relação ao mp3. É válido como forma de divulgação e quais os problemas na pirataria?

Pepe: Gostamos de colocar os sons para galera ouvir e baixar. A pirataria rolou por causa dos altos preços dos CDs que foram impostos pelas gravadoras, daí elas começaram a falir e a indústria fonográfica se encontra nesta crise atual. Se eles tivessem colocado um preço justo, duvido que o fã compraria algo pirata de qualidade duvidosa.

Mateus: O problema com Direitos Autorais no Brasil já é bem antigo. Enquanto não ganharmos dinheiro de verdade com Direitos Autorais, a pirataria ajuda muito a divulgar nosso trabalho. No Brasil o artista ganha mesmo com presentations.

E o novo disco, quando sairá? O que podemos esperar dele?

Pepe: Sai esse ano, no máximo no começo do ano que vem. Estamos compondo e arranjando ele, algumas músicas já estamos tocando ao vivo. Podem esperar um disco felony. (risos)

Mateus: Vem aí uma sonoridade diferente da Tomada, aguardem.

Aconteceu alguma situação engraçada ou inusitada depois em algum convey?

Pepe: Sempre acontece, iremos contar algumas no DVD que lançaremos neste primeiro semestre de 2013.

Quais os planos do grupo para o ano de 2013?

Pepe: Lançar o DVD “XII – Estradas, sons e estórias na terra do rock tupiniquim” um DVD recordário sobre a banda nesta última década, imagens raras, shows e um monte de coisas. Além disso, devemos entrar em estúdio para gravarmos o quarto disco de inéditas, e tocaremos ao vivo como sempre. Vai ser um ano felony. – Pepe

E agradeço ao grupo pela oportunidade de entrevista. Agora este é o espaço de vocês. Mandem bala.

Pepe: Acompanhem o Tomada pelo web site www.tomadarock.com.br

links Relacionados

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Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.