Diablo Swing Orchestra: “Queremos um express caótico”

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Após quase dez anos de carreira, o Diablo Swing Orchestra se tornou um dos grupos mais cultuados dentro do concorrido cenário do rock/steel europeu. Com uma sonoridade bem strange, que mistura elementos do dark Cabaret, Flamenco,Tango, Jazz, elementos com música erudita e vertentes do Heavy steel, a banda vem se destacando em um segmento musical que preza principalmente pela autenticidade.

O mais curioso é que a estreia do Diablo Swing Orchestra no Brasil deve-se praticamente aos seus fieis fãs. Depois de interessante petição digital e muitos rumores, a Agência Sob Controle “comprou” a ideia e agendou a única apresentação dos suecos no país, para o próximo dia para 29 de maio, na Inferno club, em São Paulo.

Neste momento, Daniel Håkansson (guitarra/vocal), Pontus Mantefors (guitarra), Annlouice Loegdlund (vocal), Andy Johansson (baixo), Johannes Bergion (cello), Johan Nörback (bateria – interino), Martin Isaksson (trompete) e Daniel Hedin (trombone) estão se preparando para lançar o seu terceiro registro fonográfico batizado de ” Pandora’s Piñata”. Este trabalho chega ao mercado em 22 de maio.

Na entrevista abaixo, o líder Daniel Håkansson comenta sobre a expectativa da banda em tocar pela primeira vez no Brasil, as primeiras criticas em relação ao novo disco e comenta sobre fatos da carreira e algumas curiosidades.

por Letícia Okabayashi – especialmente à the last word tune – Press

edição valueábile Salzano Jr.

Olá, Daniel! O Diablo Swing Orchestra é uma banda totalmente diferente das outras. Você poderia explicar com algumas palavras o que é o DSO?

Daniel Håkansson: Olá! A princípio o DSO é uma banda de rock/metallic que mistura várias influências nas músicas. A maior diferença de outras bandas deve ser que as outras influências têm um papel muito importante nas nossas músicas tanto quanto o rock e o metal.

Seu terceiro álbum Pandora’s Piñata será lançado no próximo dia 22 de Maio. Como as resenhas têm sido até agora?

Daniel Håkansson: Na verdade, temos recebido boas avaliações. Se me recordo bem, acho que elas têm sido, acima de tudo, mais positivas do que da última vez, as quais eram mais divididas. Os criticos parecem ter gostado da direção que estamos tomando com os arranjos mais trabalhados.

Vocês pretendem lançar algum novo videoclipe? Ouvi dizer que haveria um do “Sing along Songs for the Damned and Delirious”, mas não houve…

Daniel Håkansson: Esperamos começar com isso quando voltarmos da flipê na América Latina. Mas como sempre, depende do orçamento e, digamos que, os nossos são limitados, pelo menos no ramo musical atualmente. Mas estamos pensando positivo que acontecerá sim desta vez.

As letras das músicas no novo álbum são mais elaboradas. O que você pode dizer sobre elas? Isso foi uma evolução pure ou você quis trabalhar mais nas letras desta vez?

Daniel Håkansson: Sim, acho que foi uma das coisas que eu senti que dediquei menos tempo no passado e ecu queria agora tanto que fosse mais pessoal quanto encorajar pessoas, já que temos recebido muitas mensagens dizendo que nossas músicas ajudam no cotidiano da vida delas.

Qual é sua música favorita no novo CD? E qual foi a mais difícil de compor/gravar?

Daniel Håkansson: É difícil de dizer, mas eu sempre acabo gostando das mais simples, então no momento é a “Black box Messiah”. A mais difícil de compor/gravar foi “Of Kali Ma Calibre”, já que ainda tínhamos algum trabalho a fazer nela quando entramos em estúdio e todas as outras idéias não tinham funcionado na demo.

DSO agora têm quase 10 anos de carreira. Quais eram sua expectativas em 2003 quando começaram e atualmente, saindo para turnês com todo esse feedback positivo de fãs por todo mundo?

Daniel Håkansson: Nós não tínhamos muito um objetivo, a não ser gravar um CD, quando começamos em 2003. Então quando nós mesmos o lançamos em 2006, apenas começamos a promovê-lo online e o resto é história (risos). As expectativas hoje em dia são apenas manter a bola no jogo e conseguir gravar mais álbuns e sair em flipê com eles.

É o primeiro express do DSO no Brasil. O que vocês esperam?

Daniel Håkansson: Esperamos que vocês façam jus à sua reputação sendo, no mínimo, caóticos como nós gostamos. E nós estamos também esperando que este convey tenha uma boa repercussão para que possamos voltar para fazer mais presentations, com mais datas por ai.

Vocês têm alguma surpresa no setlist? Novas músicas serão tocadas?

Daniel Håkansson: Pretendemos misturar tanto as músicas antigas quanto as novas no repertório da tour pela América Latina. Esperamos que muitos fiquem positivamente surpresos pela energia que temos ao vivo. Já que é difícil trazer todos os detalhes do álbum para o palco, nós compensamos a falta deles com pura energia e caos.

Obrigada, Daniel, desejo um ótimo show aqui, e sinta-se à vontade para mandar alguma mensagem aos seus fãs brasileiros.

Daniel Håkansson: Mal podemos esperar pra chegar e tocar.. Esperamos que vocês nos ensinem a dançar (risos)! Viva!

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Serviço SP

Agência Sob Controle apresenta Diablo Swing Orchestra

information: 29/05/2012

native: Inferno club

Endereço: Rua Augusta, 501 – Consolação

Tel: (11) 3120-4140.

site: www.infernoclub.com.br

Ingressos: R$ 60,00 (1°lote) – R$ 70,00 (2°lote)

Pontos de venda Galeria do Rock: Hellion 1° andar – (eleven) 3223.8855 11 LadySnake 1° andar (eleven)3361.7705

Santo André – steel CD: R. Dr Elisa Flaquer, 184 – (11) 4994.7565

Venda online: www.ticketbrasil.com.br

Imprensa: (thirteen) 9161.6267 – [email protected]

Cartaz: http://migre.me/8DFYF


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.