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Uma banda que é difícil de explicar qual estilo toca, com músicos competentes vindos de várias partes do mundo. Quadrivium provavelmente vai impressionar os ouvintes de boa música e boas composições. Confira agora o papo que tivemos com Erlend e não deixem de conferir essa excelente banda Norueguesa, para fãs de Arcturus e apreciadores de boa música.
GroundCast – Para começar, conte-nos, como tudo começou?
Erlend: No início o Quadrivium começou como uma banda de Black Metal sinfônico. Isto foi em 2004, quando eu e mais um amigo precisávamos de um nome para uma banda. Fizemos algumas músicas, mas nada gravado de forma apropriada. Em 2005 eu me mudei para outra idade e foi mais ou menos o final daquilo. Mais tarde eu escrevi algumas músicas para o que se tornaria o EP Origo. Conversando com Lars Jansen (alguém que eu sempre quis ter algum projeto) eu decidi usar novamente o nome Quadrivium e acredito que esse nome se encaixe com o nome da música que tocamos. Após gravar o primeiro EP, peguei algumas músicas antigas e fiz algumas novas e com isso consegui lançar o primeiro álbum, Adversus.
GroundCast – Quais são as suas influências?
Erlend: Tenho muitas influências, mas a mais gritante posso te dizer que com toda certeza é o Arcturus. Para nosso último álbum, Metocha, eu tentei incorporar elementos diferentes para dar uma variação dinâmica para o álbum. Trilhas de filmes me inspiraram bastante para as partes mais ambientes.
GroundCast – Acredito que vocês estão um passo à frente no quesito “fazer música”, como é o processo de composição de vocês?
Erlend: Isto é sempre muito difícil de explicar, pois varia muito de música para música. Costuma surgir uma parte em minha mente que eu expando (assim como acontece com muitos). O primeiro riff vai determinar boa parte da música ou toda ela, tento sentir o que a música precisa para ficar complete para mim.
GroundCast – O primeiro CD de vocês é de 2008, e em 2012 lançaram o segundo (Methocha), o que mudou na banda desde o lançamento do primeiro álbum até agora?
Erlend: Posso dizer que tudo mudou. Nós expandimos muito as coisas e do line-up original só estamos eu e Deception. Muitas coisas mudaram na minha vida e com certeza minha atitude para com a música mudou. Aprendemos sobre produção musical, o que foi um passo muito grande para nós. O primeiro álbum foi algo mais parecido como descobrimento musical, já o segundo eu almejei algo maior, e fico bem feliz com o resultado. Claro que minha condição financeira ajudou muito agora, pois na gravação do Adversus eu era apenas um estudante pobre e sujo.
Erlend: Difícil dizer, posso apenas afirmar que é muito legal para um artista ser conhecido e a internet faz com que isso aconteça de forma rápida, masstyle=”text-align: justify;”>GroundCast – Estamos na era da Internet, onde tudo pode ser baixado de gr entendam que fazer música de qualidade custa dinheiro e as vezes é muito dinheiro. O computador não pode fazer isso sozinho se você não investir em um equipamento de qualidade, o que quer dizer que tem que gastar dinheiro. Meu conselho é o seguinte: Apoiem os artistas que vocês realmente gostam para que continuem lhes proporcionando música de qualidade no future. Talvez o novo Sistema de streaming vai fazer as coisas ficarem mais fáceis para nós, mas guardarei esse julgamento para mim. Acredito que o futuro da indústria fonográfica está nisso, as gravadoras se aliarem aos serviços de streaming.
GroundCast – Você vem de um país onde normalmente saem bandas de Black metal, como é estar contra a correnteza? Como a cena norueguesa aceita vocês?
Erlend: Eu vivo em uma zona rural na Noruega, então a cena aqui é bem pequena. Temos fãs pela Noruega toda e isso mostra que existem pessoas que gostam do nosso heavy metal estranho.
GroundCast – Você tem algum projeto que gostaria de compartilhar conosco?
Erlend: Bem, atualmente estou trabalhando em um álbum todo acústico com o vocalista do Quadrivium. É apenas um projeto pequeno que estamos fazendo por diversão e muito provavelmente ele estará disponível inteiramente de graça na internet.
GroundCast – Qual o próximo passo para a banda? Gravar um novo CD ou sair e alguma turnê?
Erlend: Certamente material novo. Não penso em fazer turnês ou shows, com membros da Noruega, Canadá e Hungria, acho que essa possibilidade se torna meio difícil. Nunca diga nunca, mas acho que fazer isso vai levar todos nós a falência. Estou trabalhando em algumas ideias para o novo álbum, mas nada concreto ainda.
GroundCast –Todos os membros tem outros bandas, como você faz para colocar todos para ensaiar por exemplo?
Erlend: Isto é feito pelo maravilhoso mundo da internet. Nós nunca ensaiamos e nem pensamos mesmo em fazer shows. Eu escrevo todas as músicas e todos gravam suas partes em estúdios locais ou em seus home studios (caso possuam). Methocha, exceto pela bateria, foi totalmente feito em nossos Home Studios, no caso de gravar a bateria, queríamos um bom equipamento para que ela soasse legal e então gastamos boa parte do dinheiro de gravações com isso, tenho certeza que essa foi uma ótima decisão!
GroundCast – Obrigado pelo seu tempo, agora este espaço é seu para dizer algo para os leitores.
Erlend: Continuem apoiando suas bandas favoritas, mesmo que isso seja apenas uma mensagem legal no facebook ou site, mas pode ter certeza que isso faz com que queiramos fazer mais música!