GroundCast – Para começar, como surgiu a banda?
Cat: Ben e eu começamos pela internet há alguns anos. Nós compartilhamos a mesma ideia de música, queríamos criar músicas emotivas e com uma estética sombria. Então começamos o Rise of Avernus como um projeto paralelo, pouco sabíamos que em breve se tornaria uma banda que tomaria muito tempo nosso. Nossa primeira música foi “Forbidden Sin”, surgindo muito naturalmente, então foi meio como um sinal para que continuassemos com isso. Desde o lançamento do EP, já tivemos muitos músicos talentosos que nos possibilitaram a criar ótimas músicas em pouco tempo.
GroundCast – Quais são suas influências?
Cat: Por onde posso começar? Temos influências de muitos lugares, diferentes estilos de Jazz, música clássica, anos 70, cresci ouvindo Pink
Floyd, America, The Beatles e Dire Straits. Para ser honenta, nós não escuamos muitas bandas de doom metal específicamente mas algumas das nossas bandas favoridas de metal são: Paradise Lost, Enslaved, Fantomas, Opeth, Moonspell, Gojira.
GroundCast – Ano passado vocês lançaram o EP entitulado “Rise of Avernus”. Como foi a aceitação do material?
Cat: Conseguimos atrair bons músicos para a gravação do EP e com isso conseguimos fazer alguns shows logo após a gravação. Acredito que tenha surpreendido muita gente que conhece nossas outras bandas e tem sido emocionante ver como as pessoas tem nos dados feedbacks positivos.
GroundCast – A cena Australiana tem crescido, o mundo está conhecendo as bandas daí, posso citar o Ne Obliviscaris, A Million Dead Birds Laughing, Katabasis e a lista continua. Como você vê essa cena atualmente na Australia?
Cat: Ela está se diversificando, muita coisa vem aparencendo e pegando um arco mais eclético e acredito que isso faça com que sejamos notados.
GroundCast – No EP vocês tem a participação de Marc Grewe do Morgorth como convidado especial. Como surgiu essa oportunidade de trabalhar com ele?
Cat: Conheci Marc através de um amigo em comum enquanto eu estava trabalhando no Keynote Studios e acabamos nos tornando bons amigos, ele já estava trabalhando em algum prjeto no momento e ficou muito feliz em gravar aquela voz misteriosa para “Benath the Frozen Had of Time”, você também pode ouvir seus guturaisse escutar com atenção.
GroundCast – O que significa “Rise of Avernus”?
Cat: Avernus é uma palavra grega, acreditasse que é a entrada do “Mundo Inferior”. Existe um lago em Nápoles como esse nome, eles o chamam de Avernus, porque qualquer pássaro que voa pelo lago está destinado a morrer.
GroundCast – Estamos na era da internet, onde se pode fazer download de tudo. O que você pensa sobre isso?
Cat: Isto não é uma ameaça para uma banda, acredito que o ponto é: podemos ter nossa música ouvida pelo mundo, agora se você prentende enriquecer nisso, acredito que entrou na indústria errada.
GroundCast – Quais são os planos futuros da banda? Gravar um álbum este ano?
Cat: Estamos trabalhando em um álbum para este ano. Estamos empolgados com isso e temos um line-up consistente participando de todo processo. Posso já adiantar que vocês terão surpresas. Estamos planejando uma turnê pela Europa também e claro que adorariamos incluir a América do Sul, mas ainda não sabemos se seria viável no momento.
GroundCast – Vocês possuem algum projeto que gostariam de compartilhar conosco?
Cat: Se vocês ainda não ouviram, Matt (guitarrista) tem uma banda chamada Troldhaugen, então façam um favour a si mesmo e abracem o folk. Enquanto eu e Andrew tocamos com a banda Katabasis.
GroundCast – É normal músicos terem trabalhos paralelos. A Rise of Avernus vive da música que faz?
Cat: Se você quer algo seguro, então você tem que ter um emprego “normal” além da música. Vocês ficariam surpresos em saber quantos músicos conhecidos no meio do metal tem um segundo trabalho. Agora se você quer que sua banda alcance um nível profissional para competir com outras bandas, pode ter certeza que terá que investir uma parte do próprio dinheiro nela.
GroundCast – Como você descreve o som que toca?
Cat: Nós intrelaçamos Death com Doom, junto com música clásica e uma pitade de Gothic Metal. Gostamos de colocar uma atmosfera densa em nossas músicas, não gostamos de escrever como normalmente se escreve (verso/refrão/verso/refrão), então cada andamento da música é um movimento único.
GroundCast – É algo normal vermos bandas copiarem umas as outras, um dos motivos é por termos muitas bandas e em alguns casos uma falta de criatividade, como vocês fazem para ir contra isso?
Cat: Acho que temos que pensar assim “se já foi feito, não preciso fazer”. É muito bom ver que muitas bandas hoje em dia tentam fazer isso e não simplesmente copier sua banda favorita. Claro que é muito mais fácil você pular e um estilo e jeito já conhecido de compor do que simplesmente tentar algo novo ou mais experimental, mas não se ganha nada copiando os outros, e isso não vale só para a músca. Apenas tentamos fazer nossa música sem seguir regras e com toda certeza fazer algo que gostamos e ouviríamos.
GroundCast – Obrigado pela entrevista, agora o espaço é seu para falar algo para os fãs brasileiros e nossos leitores.
Cat: Esperamos tocar no Brasil em breve e fiquem ligados em nosso facebook.
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