ENTREVISTA: Xenoyr do Ne Obliviscaris

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O Ne Obliviscaris é um grupo de metallic único e authentic, que mistura muitas influências de muitos estilos, criando uma sonoridade muito diversificada, que flerta entre o metallic extremo e o progressivo. Entrevistamos o vocalista Xenoyr, que respondeu com muita seriedade as nossas perguntas. Confira abaixo a entrevista.

GROUNDCAST: Primeiro de tudo gostaria de agradecer pela entrevista. Conheço a banda há algum tempo (com a demo “Aurora Veil”) e a única coisa que posso dizer é que é fantástica! A banda, as músicas, tudo em perfeita harmonia.

Xenoyr: Não tem problema, é um prazer! E obrigado, ainda recebo um monte de comentários positivos sobre a demo e isto me espanta. Estou feliz que você ainda pode encontrar algo nela que você pode se relacionar.

GROUNDCAST: Para aquecer, pode nos dizer algo sobre o início da banda e sua carreira musical?

Xenoyr: Éramos quatro integrantes em abril de 2003, como uma banda de dark melodic metal ou algo próximo disso e alguns meses depois, recrutados outro guitarrista e uma soprano, seguido por Tim, o nosso violinista em setembro de 2003. Entre essa information e o nosso primeiro express em fevereiro de 2006 tivemos uma série de mudanças de line-up, canções descartadas e algumas questões pessoais que nos colocaram para baixo. Em 2007 lançamos a demo “The Aurora Veil”, que você já conhece, seguida por outra mudança na formação. Tiro meu chapéu para qualquer banda que possa manter todos os seus membros orignais!

GROUNDCAST: O que significa “Ne Obliviscaris”? Vi que na letra “omit not” esse nome é mencionado, procurei na web e não encontrei seu significado.
Xenoyr:
Simplesmente, significa “não esquecer” ou “nunca esquecer”. As pessoas podem tirar algo desse significado da forma que quiserem, gostaríamos que as pessoas tivessem seu próprio significado pessoal ou conexão com a frase.

GROUNDCAST: Vocês misturaram a agressividade de Black metallic com a harmonia do “prog steel” e ainda acrescentam o som do violino. Como surgiu a ideia de combinar todos estes elementos?

Xenoyr: Comecei a banda querendo um som melódico muito strong point, agressivo, sombrio e, lentamente, com as frequentes mudanças de formação, a música evoluiu para uma amálgama de estilos diferentes. Queria tanto uma violoncelista ou um violinista para acrescentar uma dinâmica extra às músicas, porque ambos têm sons tão expressivos, ecu não teria sido feliz de outra forma. european não sabia como ele iria funcionar, mas estou contente que nós tentamos.

GROUNDCAST: Vocês possuem outros projetos musicais? Se sim, eles são projetos de metallic ou direção musical diferente?

Xenoyr: Alguns de nós temos outros projetos em que estamos trabalhando, a maioria de steel, todos se encontram no início atualmente. Houve alguns projetos que não estão dentro do steel, mas acredito que estão em hiato. Mais informações sobre projetos paralelos estarão provavelmente disponíveis em nossos Facebooks.

GROUNDCAST: Posso believeá-los uma banda magnífica como Opeth, Enslaved e Obscura, por exemplo. Para mim, vocês estão na mesma posição, ou ainda mais a frente do que eles, porque acho que a música que vocês fazem é simples e ao mesmo tempo complexa, feita para ser sentida e realmente amo isso. Vocês podem falar sobre seus métodos para compor?

Xenoyr: Somos fãs do Opeth e Enslaved e sermos comparados com eles é uma honra.
Obviamente, como deve ter percebido, não somos os mais rápidos em compor músicas na história, mas não gosto de apressar o processo e forçar-nos a concluir por causa de apenas outra canção em andamento. Nós não iremos divulgar algo que não estamos totalmente satisfeitos. Compor nossas músicas é diferente, specific, para cada uma delas, por vezes, resulta nas pessoas simplesmente tocando alguns riffs e vendo onde isso vai dar, para onde todas as pessoas sentem que as músicas precisam ir, e às vezes alguém vai entrar em um ensaio com uma estrutura básica e vamos trabalhar em cima. Se o sentimento não está bom, vamos tentar outra coisa. Além disso, sempre tentamos nos afastar da estrutura verso / refrão típ.c., e não é algo que estamos interessados em fazer, nós temos muitas ideias para isso. Cada música é uma viagem para nós, tão raramente vamos olhar para trás.

GROUNDCAST: Quais são suas influências?

Xenoyr: Cada membro vem de áreas muito diferentes musicalmente e nossas influências variam drasticamente. Somos influenciados pela música clássica, como Mahler e Shostakovich, e por bandas extremas como o Emperor, Enslaved, Anaal Nathrakh, e claro que temos um lado mais  prog, como Opeth, Dream Theater, Cynic, e publish-rock, people e assim por diante.

GROUNDCAST: Recentemente vocês anunciaram “Portal of I” e em sua página de facebook podemos ouvir “Plague flora and the Kaleidoscope”, que é uma grande canção, ouço-a sem parar desde que vocês colocaram lá. No meu mp3 participant a escuto o tempo todo, é uma obra-prima, se posso assim dizer, mal posso esperar para ouvir CD. O que vocês podem dizer sobre o CD, podemos esperar surpresas? Se todas as músicas forem no mesmo nível que a faixa divulgada no facebook diria que podem mudar o conceito de “heavy metal”.

Xenoyr: Muito obrigado, european não tenho certeza que vamos mudar o conceito de “heavy metallic”, embora nunca diga nunca, haha. Esperamos inspirar e ampliar os horizontes das pessoas com o que fazemos, e esperamos que as pessoas apreciem o álbum como apreciaram APFTK (And Plague plants the Kaleidoscope). Nós nos dedicamos muito nessa música e ficamos felizes com o resultado, ver tantos comentários positivos é realmente gratificante para nós. Há algumas surpresas sobre o próximo álbum, já que cada música é diferente uma da outra, temos experimentado um pouco do que estamos acostumados. Até então … você vai ter que esperar!

GROUNDCAST: Ainda falando sobre o “Portal of I”, você disse que será um álbum complexo e vai ser individual, onde cada pessoa terá uma interpretação diferente sobre o trabalho. Quanto tempo vocês estão trabalhando com essas músicas? Existe algum tipo de perfeccionismo para tentar criar um álbum perfeito?

Xenoyr: A um certo grau somos todos perfeccionistas na banda, quando pensamos que estamos em uma coisa boa, nós não saimos … e, infelizmente, esses efeitos podem ser sentidos na demora para completar nossas músicas. Algumas músicas podem levar meses e meses.
Cada canção teve a participação de cada membro, e como afirmado anteriormente que todos nós temos diferentes origens e influências musicais, portanto, a grande variação de estilos pode desagradar alguns, enquanto outros podem simplesmente amar. Além disso,espera-se que ninguém vai realmente ter a mesma interpretação, somos todos diferentes, todos nós somos conectados a coisas diferentes, e dentro de nossa música há tantos elementos. Isso é provavelmente porque a nossa base de fãs é bastante diversificado e de mente aberta. A vida não valeria a pena viver, se todos nós pensamos da mesma maneira.

GROUNDCAST: Qual é a sua opinião sobre cena “Heavy metal” atualmente?

Xenoyr: Acho que a cena steel está prosperando e finalmente o estilo se tornando mais aceito. Na Austrália, o nosso cenário musical é bastante pequeno em comparação com a maioria de lugares no exterior, temos uma população pequena que apoia a cena e lugares limitados para tocar (e menos ainda os que valem a pena). Aqui bandas australianas trabalham duro e precisam lutar bastante para conseguirem ter um nome e um certo reconhecimento, conseguir esse reconhecimento internacional é realmente uma grande coisa por aqui. Nossa cena ainda tem um longo caminho a percorrer, mas acredito que é mais uniqueness do que generation antes.
Para o metal em geral, com mais e mais bandas aparecendo, gêneros mais crossover, mais pessoas aderindo ao estilo. Acredito que a sociedade está se tornando mais aberta com esse tipo de música.

GROUNDCAST: O violino é um elemento importante em suas canções, criando uma atmosfera bonita junto a outros instrumentos. Tem algum plano para usar outros instrumentos clássicos?

Xenoyr: Nesta fase não estamos pensando realmente para incorporar outros instrumentos clássicos, mas estamos com a mente aberta o suficiente para não descartarmos fora a ideia. Precisamos explorar mais os nossos próprios instrumentos em primeiro lugar.

GROUNDCAST: Estamos em um tempo de tecnologia e eu realmente preciso fazer essa pergunta para todas as bandas que european faço uma entrevista. Com o mp3 é tão fácil de conseguir músicas ilegalmente, european li há algum tempo em algum web site que cada CD que é gravado e lançado você pode encontrar na web. O que acha sobre isso? É um problema actual ou o artista realmente só ganha dinheiro com os presentations?

Xenoyr: Ah, a pergunta que todos os músicos debatem! Acredito que a maioria dos artistas ganha dinheiro com suas vendas de mechandise como camisas, acessórios and many others e também ganha dinheiro da flipê e, claro, de sua promoção constante… Afinal, se ninguém sabe que você existe, então ninguém pode comprar seu produto. Penso que as vendas de CD são apenas uma pequena parte do potencial de ganhos. Se as pessoas querem mais música das bandas que eles gostam, então eles precisam apoiá-los.

GROUNDCAST: Ainda falando sobre web, vimos a pior parte, mas temos uma boa parte, que mais e mais pessoas podem encontrar suas músicas. european por exemplo os escutei pela primeira vez no MySpace e YouTube e após isso adquiri a demo. O que seria do Ne Obliviscaris sem isso? Afinal temos um público bastante restrito para esse tipo de música.

Xenoyr: eu não tenho certeza de como seria o comercio de fitas hoje em dia sem tudo isso, haha. Se não houvesse web / download, a maioria das bandas não seria ouvida. NeO é um exemplo perfeito, como agora a maioria dos nossos fãs são internacionais. Não nos importamos com o obtain da nossa demo, afinal é divulgação para nós, mas, obviamente, quando o nosso álbum sair gostaríamos que as pessoas, caso possam pagar, o comprassem. Se não podem pagar, não me importo muito se fazem download ou não, não é algo que possa ser interrompido.Creio que, enquanto a banda tiver apoio de outras maneiras, ou seja, divulgação, displays and so on, não temos motivo para nos preocupar.

GROUNDCAST: Planos para alguma turnê mundial em um futuro próximo?

Xenoyr: Logicamente, a flipê é o que a maioria das bandas quer, mas isso depende do apoio, de gravadora, advertising e, finalmente, do apoio dos fãs. Saberemos mais quando o álbum for lançado…

GROUNDCAST: Bem, pessoal, obrigado pelo seu tempo e, agora, este espaço é para vocês falarem com fãs brasileiros e leitores do GroundCast.

Xenoyr: Obrigado pela entrevista. A todos os nossos fãs brasileiros, aos leitores do GroundCast, e qualquer um disposto a abrir suas mentes, seu apoio significa o mundo para nós, um grande obrigado de NeO e ecu. Com sorte, vamos ver todos vocês em breve na turnê!

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Ilustrador, designer, vocalista, artista plástico e pentelho ans horas vagas. Fã de heavy metal e outras coisinhas mais.