Here Lies Man – Here Lies Man
Se você misturar Black Sabbath com afrobeat, o que pode dar errado? Nessa mistureba toda saiu o disco dos americanos do Here Lies Man. O grupo é constituído de cinco pessoas e encabeçado por Marcos Garcia, membro de um dos mais proeminentes nomes do afrobeat, Antibalas. Ele junta a psicodelia setentista com stoner rock e um jazz/funk dos mais arrojados. Clássico.
Amenra – Mass VI
Cinco anos e muitos splits depois sai o sucessor de Mass V. Para mim é um disco que por si só fala muito sobre um dos grandes nomes do metal experimental / post-metal. Trata-se de um disco muito denso, muito pesado, extremamente desesperador, com um toque de melancolia muito bem-vindo.
Sasha Grey as Wife – Ashtar Sheran II – Terra
O Spotify me disse que este foi um dos discos que eu mais escutei neste ano. E não é à toa, porque desde que eu entrevistei o Júlio, o projeto mudou bastante. Tem esta resenha aqui, deste ano, que explica porque este é um disco bem legal. Mas não se baseie apenas nisto, escute com a mente aberta a uma sonoridade que mescla rock alternativo e spoken words.
Sepultura – Machine Messiah
Machine Messiah é um disco que prova, de uma vez por todas, que o Sepultura está mais vivo e mais criativo do que nunca. A gente colocou isto melhor num dos nossos podcasts e, de forma bem sucinta, pode-se dizer que é o melhor disco da fase sem os irmãos Cavalera, sobretudo por não precisar remoer o tempo todo o passado. Que sirva de exemplo para o Soulfly e o Cavalera’s Conspiracy.
Entre os que mais ouvi e gostei lançados esse ano, citaria:
Gas – Narkopop
Primitive Man – Caustic
Shinya Sugimoto – Total Fiction
King Woman – Created in Image of Suffering
Ryuichi Sakamoto – Async
Gostaria de citar outros (como o novo do Amenra, Trepanerigsritualen Ulver e o mais recente split entre o Body e Full of Hell), mas, creio ainda não tê-los ouvido o suficiente.
Definitivamente, nunca ouvi tantos álbuns cronologicamente coerentes ao ano, como nesse último.