Boris – Dear
Boris voltando às raízes, trazendo um sludge gorduroso e denso não é de se jogar fora. Esse é um disco extremamente torto e obtuso, trazendo o melhor desses japoneses.
Primitive Man – Caustic
Recheado de críticas sociais, os americanos do Primitive Man trazem o melhor do sludge com muito noise. Eu esperava muito este trabalho, que sucede o já maravilhoso Scorn, lançado em 2013. Um dos discos mais brutais do ano, sem dúvidas Caustic faz jus ao nome por trazer uma musicalidade corrosiva, ruidosa e marcante.
Katla. – Móðurástin
Guðmundur Óli Pálmason, ex-baterista do Sólstafir, gravou um disco muito interessante em parceria com Einar “Eldur” Thorberg, fundador do Fortíð, mesclando post-rock com rock alternativo, tudo cantado em islandês. E é um disco muito bonito, sobretudo pelas melodias e corais ao longo das músicas, além de um toque de heavy metal aqui e ali.
Twinesuns – The Empire Never Ended
Tem uma resenha bem completa aqui, caso deseje conhecer mais deste disco. Ele está bom justamente porque é um post-metal muito diferente e muito esquisito, ao ponto de não poder ser inteiramente classificado como metal, além de abrir mão da percussão, criando melodias tétricas em homenagem a uma trilogia do Philip K Dick.
Entre os que mais ouvi e gostei lançados esse ano, citaria:
Gas – Narkopop
Primitive Man – Caustic
Shinya Sugimoto – Total Fiction
King Woman – Created in Image of Suffering
Ryuichi Sakamoto – Async
Gostaria de citar outros (como o novo do Amenra, Trepanerigsritualen Ulver e o mais recente split entre o Body e Full of Hell), mas, creio ainda não tê-los ouvido o suficiente.
Definitivamente, nunca ouvi tantos álbuns cronologicamente coerentes ao ano, como nesse último.