Hoje o trio Mercury’s Antennae finalmente lança “Among the Black Trees”, seu terceiro álbum de estúdio e primeiro trabalho em sete anos. Após um hiato repleto de mudanças pessoais e desafios globais — incluindo a pandemia e projetos paralelos dos integrantes —, o disco chega como um testemunho de resiliência e reconciliação, mesclando shoegaze melancólico, darkwave etérea e paisagens sonoras cinematográficas.
Compilando nove faixas que exploram temas como morte, renascimento e a busca por significado em meio ao caos, o álbum foi concebido inicialmente em 2018, mas ganhou novas camadas durante o isolamento. “Foi um período de perdas, luto e rupturas, mas também de fertilidade criativa”, reflete Dru Allen (vocalista), que hoje reside em Genebra, Suíça. A colaboração presencial entre Erick R. Scheid (guitarra/eletrônicos) e Cindy Coulter (baixo) em Portland, EUA, trouxe uma densidade inédita às composições, com baixos afinados para tons mais sombrios e guitarras de 12 cordas envoltas em camadas eletrônicas.
Comparado aos trabalhos anteriores, “Among the Black Trees” mergulha em texturas mais densas, com letras que confrontam a dissolução emocional e a jornada de volta à integridade. Além disso, Dru incorporou técnicas de canto balcânico e georgiano aprendidas em workshops na Suíça, enquanto Erick e Cindy exploraram novas afinações e experimentações técnicas.
“The Reflecting Skin (William Faith Remix)” foi lançado em fevereiro de 2025, aquecedo os fãs para o clima introspectivo do álbum.
Cindy Coulter resume: “Colocamos alma e coração neste trabalho. É nosso álbum mais pessoal e maduro até agora”.
Among the Black Trees já está disponível no Bandcamp e em todas as plataformas digitais, incluindo Spotify.