O lançamento do single “The Red Baron”, da banda baiana PILOT WOLF, apresenta em sua temática a história do aviador alemão Manfred Von Richthofen, mais conhecido como Barão Vermelho. O piloto de caça alemão na Primeira Guerra Mundial é considerado ainda hoje como o “ás dos ases”. Servindo no braço aéreo do Exército Imperial Alemão (Luftstreitkräfte), ele foi um líder militar, e como piloto se tornou um ás da aviação, obtendo o maior número de vitórias (oitenta) de um único piloto durante a Primeira Guerra.
Formada em 2016 na cidade de Vitória da Conquista, o PILOT WOLF conta com Breno Fernandes (vocal), Weslley de Brito Porto (guitarra), Joabe Rios (guitarra), Gleidson Ribeiro (baixo) e Fábio Loureiro (bateria), músicos interessados não apenas em peso e distorção, mas também nos personagens e acontecimentos da história mundial. Fábio Loureiro explica como surgiu a música: “Esta foi uma das primeiras faixas que eu compus para o Pilot Wolf. Queria uma sonoridade pesada dentro de uma estrutura de três notas por tempo e acho que conseguimos isso. Do ponto de vista percussivo, é uma faixa que requer uma consistência na execução. São três notas por tempo nos bumbos por praticamente toda música. O resultado de “The Red Baron” é uma síntese de como nós temos trabalhado em conjunto na banda: meus companheiros pegaram uma ideia bruta e fizeram uma verdadeira lapidação, elevaram o nível da composição em todos os aspectos. Sobre a temática lírica, a música não é uma homenagem, mas a exposição de um personagem histórico interessante: sua origem, feitos, fama entre aliados e inimigos, e morte.”.
Para quem é fã incondicional de Heavy Metal e gosta de acompanhar as letras das músicas, não deixa também de prestar atenção nas capas dos álbuns. Para explicar como surgiu a capa do single, nada melhor que uma explicação do artista gráfico Matheus Silva: “O tema “guerra” é bem recorrente no Heavy Metal e nesse caso, tendo o famoso Barão Vermelho – piloto de caça tido como lenda no início do Século XX por seu desempenho na I Guerra Mundial – foi um “prato cheio” para um fã do estilo, como eu, compor a capa. Então, não faltaram ideias. A inspiração para a arte foram capas de discos de bandas alemãs como Grave Digger, Accept e Gun Barrel. Logo a imagem do piloto com face de caveira, visto de frente, atirando, é até um tanto óbvia, mas reflete tanto o contexto histórico contido nas letras quanto a sonoridade da banda. Tudo isso envolto a um leve clima vintage por se tratar de um fato do passado.”
A sonoridade da música é baseada em influências de Heavy e Thrash Metal, lembrando nomes como Metal Church e Grave Digger. Para chegar até esta sonoridade, a parceria entre os músicos foi fundamental, como conta o guitarrista Weslley de Brito Porto: “Quando Fábio me convidou para entrar na banda e me apresentou algumas faixas, logo de cara me identifiquei com a sonoridade das mesmas, ainda no formato midi e em E (mi), afinação padrão. Logo tirei e comecei a interpretá-las, lapidando e criando alguns arranjos com meu estilo de tocar. Sugeri tocarmos um tom abaixo e essa transição deu mais “punch” para as músicas que soaram ainda mais pesadas e agressivas. Com relação aos solos, tentei criar algo mais épico, uma atmosfera realmente de batalha.”. E a criação de uma música sobre o lendário Barão Vermelho foi uma pequena realização para o guitarrista: “O personagem histórico Barão Vermelho sempre esteve presente em algumas de minhas paixões como livros, HQs, games, filmes etc. Sempre tive um sonho de retratá-lo através da música e no Pilot Wolf isso se tornou realidade.”.
Joabe Rios, também responsável pelas seis cordas, explica que “por ter sido o último integrante a entrar na banda, encontrei as composições praticamente prontas e com uma linha de execução já bem definida, para as quais acabei por contribuir com detalhes e com alguns solos. As circunstâncias acabaram por definir que seria eu a gravar a maior parte das guitarras e, por consequência, acabei por empregar uma característica mais pessoal e mais thrasher nos timbres. O resultado foi que as músicas mantiveram a estrutura mais tradicional do Heavy Metal, mas com timbres de guitarra mais próximos do Thrash Metal.”.
O vocalista Breno Fernandes finaliza, com detalhes, como foi trabalhar a concepção musical de “The Red Baron”: “A primeira vez que escutei “The Red Baron” era um arquivo midi, sem letra e sem melodia, também sem o título. Após Fabio compor outras músicas que estarão no álbum, ele me reapresentou a faixa já com o título com a letra e ele cantando a melodia meio que sussurrada. Achei bem interessante, vi potencial na música. “The Red Baron” foi uma música importante no meu processo de criação da identidade vocal para banda. Posso dizer que ela foi o marco. Eu poderia ter interpretado de diversas formas como, por exemplo, fazê-la soar de forma bastante lírica e limpa ou muito mais suja bem menos melodiosa de como foi gravada”.
Aliando a técnica vocal com o próprio sentimento que a composição pede, Breno viajou até seu passado para dar mais riqueza à sua interpretação: “O que fiz foi me transportar para este universo como uma criança. Eu me imaginei do lado de dentro da cabine de um caça da 1ª Guerra Mundial e me deixei levar pela emoção. As estrofes pediam uma narrativa pesada, densa, um vocal realmente mais sujo e à medida que ia me aproximando do refrão, era como se fosse possível sentir o caça subindo nas alturas com a minha voz tendo que acompanhar os seus movimentos, soando mais alta e mantendo a agressividade do combate. O pessoal da banda pode não saber, mas eu sempre tive o desejo de ser piloto de caça e acho que essa música me proporcionou a retomar uma boa lembrança de minha infância. E espero que vocês possam sentir junto conosco essa emoção.”.
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