[Resenha] Criminal Body – Criminal Body (2018)

1 min


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1. Pouring Love (4:10)

2. Sodium Lights (5:22)

3. Days Of Future Past (5:26)

4. In This Our Life (4:16)

5. Wild Flower Fields (5:40)

Post-punk, This Charming Man Records

O pessoal do Criminal Body é a nova encarnação de um grupo da cena hardcore alemã, o Jungbluth. A mudança de nome e a aposta numa sonoridade sombria, carregada de sons atmosféricos, vocais mais tristes e letras melancólicas se aglomeram neste trabalho auto-intitulado.

É muito evidente que as marcas de punk e de metal ainda se fazem presentes no som dos alemães, juntando influências de grupos como Joy Division, The Smiths, Bauhaus, The Cure, junto com coisas mais eletrônicas como Depeche Mode. Lembra um bocado a proposta dos finlandeses do Grave Pleasures, mas seguindo numa linha muito mais atmosférica, com músicas mais lentas, fortes riffs de guitarra, introduções e efeitos ao longo da música e experimentalismos diversos.

O trabalho é positivamente muito bom, pois os músicos fazem uma música simples de absorver, mas que não deixa a técnica a e parte melódica em segundo plano. Tanto que existem em músicas como Pouring Love e In This Our Life algumas marcas de metal, ainda que bem diluídas. Minha única crítica ao disco reside no fato de que ele, assim como muita coisa dessas bandas revivals, primam pouco pela originalidade, sendo alguns momentos muito parecidos com o som dos anos 1980.

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Criminal Body – Criminal Body
  • Nota Geral - 8/10
    8/10

Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.