Stolen Byrds reflete sobre 2020 com a inédita “O Estranho Buraco de Minhoca”

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O ano de 2020 começou com tudo para a banda paranaense Stolen Byrds, com apresentações marcantes – ainda na divulgação de Wanderlust (219, Sony Music) – ao lado do Boogarins e Fusage. Mas aí veio a pandemia, a quarentena e, como todas as bandas do mundo, foi momento de reclusão, que logo se transformou em ócio criativo para o quinteto de Maringá. Do material composto neste período, a psicodélica ‘O Estranho Buraco de Minhoca’ é a primeira música que chega às plataformas digitais.

 

Ouça ‘O Estranho Buraco de Minhoca’ aqui: https://ditto.fm/oestranhoburacodeminhoca.

 

A nova música do Stolen Byrds reflete sobre 2020 e o ineditismo do momento. “Parece que vivemos num buraco de minhoca, numa relação espaço-tempo bastante distinta dos dias pré-pandemia, ao passo que caminhamos com paciência pra ver o que nos aguarda depois de tudo”, enfatiza o quinteto. A faísca surgiu a partir de uma ideia do guitarrista Joho Olivieiri.

 

A sonoridade de ‘O Estranho Buraco de Minhoca’ escancara um psicodelia suavizada e minimalista, entre elementos e efeitos da música alternativa, do indie rock e ritmos brasileiros. A sensação é um looping que vai e volta, um tranquilizante entre o ontem, o hoje e o amanhã.

 

É o encontro sonoro de um Stolen Byrd reformulado, agora com novo baterista. Quem chegou foi Anderson Dutra. A formação se completa com Edwardes J V Neto, Joho Olivieri, Adilson Filho “AJ” e Fernando Vallim.

 

A produção é assimétrica à experiência de uma banda de rock durante a pandemia. Todos os instrumentos foram originalmente gravados por um iphone, no home studio da banda em Maringá, o El Niño Estúdio. A mixagem e captação foram obra dos irmãos Edwardes e Joho, enquanto a masterização leva a chancela de Ronieri Santos de Oliveira.

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Biografia

 

Banda brasileira de rock and roll criada em 2012 na cidade Maringá/PR, formada por 5 integrantes, somando em 2019 mais de 400 shows entre o Brasil e a Europa.

 

O disco mais recente, o quarto, é ‘Wanderlust’, que saiu pela gravadora Sony Music, produzido por Gabriel Moraes e Daniel Medeiros, gravado no estúdio 707 na praia de Copacabana no Rio de Janeiro.

 

Apontando a uma outra direção, o som transmuta o feito nos álbuns Gypsy Solution (2014), Stolen Byrds (2016), ambos gravados em Maringá nos estúdios “H” e “MOJO”, produzidos por Haroldo S. Hickli e Gabriel Moraes, além do disco 2019 (2017) gravado em São Paulo no estúdio “Costella” produzido por Alexandre ‘Capilé’ Zampieri.

 

WANDERLUST vem com o groove e o swingue do soul brasileiro, somados ao espírito aventureiro do rock and roll, reforçando a ideia de metamorfose ambulante da banda, que incansavelmente subverte a própria criatividade, revelando novas faces de si tempo após tempo.

 

Nos últimos 5 anos a banda teve passagens em festivais como DoSol (Natal/RN), Locomotiva (Piracicaba/SP), Democrático Music Festival (Maringá/PR), Saravá Cultural (Florianópolis/SC), Festival Alternativo (Londrina e Maringá/PR), Harley Days (São Paulo/SP), Revirada Bruxólica (São Francisco do Sul/SC), Paraíso do Rock (Paraíso do Norte/PR), Midnight Hour Jazz & Blues (Maringá/PR), Infrasound Fuzztival (Curitiba/PR), Intera Festival (Maringá/PR) entre outros…

 

A banda já dividiu palco com Sepultura, Criolo, CPM 22, Cachorro Grande, Casa das Máquinas, Autoramas, Nevilton, Camarones Orquestra Guitarrística, Water Rats, Red Mess, Muñoz, Corona Kings, Aminoácido, Cadillac Dinossauros.


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.