Uma das lendas mais influentes do punk mundial, The Exploited, fará sua despedida dos palcos em Curitiba no dia 7 de maio de 2025, no Tork n’ Roll, como parte do The Final Tour. O evento, organizado pela Agência Sobcontrole, marca o fim da trajetória de 46 anos da banda escocesa, conhecida por letras politizadas e performances explosivas. Os ingressos já estão à venda no site oficial.
A apresentação na capital paranaense integra a segunda edição do Upfront Festival, que também ocorrerá em São Paulo. Além do The Exploited, o lineup em Curitiba terá Ratos de Porão, celebrando 40 anos de carreira e o álbum Necropolítica, e as bandas internacionais The Chisel (Reino Unido) e Fang (EUA), além da brasileira Escalpo, que leva ao palco um crossover entre punk e metal.
História, política e energia inigualável
Fundado em 1979 pelo vocalista Wattie, o The Exploited consolidou-se como ícone do punk contestatório, com discos clássicos como Let’s Start a War e The Massacre. Suas letras criticam violência policial, corrupção e guerras, mantendo-se relevantes após décadas. Em Curitiba, os fãs terão a última chance de ver ao vivo hits como “Punks Not Dead” e “Fuck the System”, em um show que promete ser histórico.
Já Fang, pioneira do hardcore californiano dos anos 1980, traz o carisma do vocalista Sammytown, enquanto The Chisel representa a nova geração do punk britânico com o álbum What A F*cking Nightmare. A cena nacional ganha destaque com Escalpo, que mistura d-beat e metal em críticas ferrenhas a governos opressores.
Serviço
- Data: 7 de maio de 2025
- Local: Tork n’ Roll (Av. Mal. Floriano Peixoto, 1695 – Curitiba/PR)
- Horário: Abertura da casa às 18h
- Ingressos:
- Pista (1º lote): R130(meia)/R 260 (inteira)
- Camarote (1º lote): R200(meia)/R 400 (inteira)
- Compre no Clube do Ingresso
Um adeus à altura
Além de encerrar uma era, o show reforça a vitalidade do punk como movimento cultural e político. Para os fãs, é a oportunidade de testemunhar o legado de uma banda que nunca se rendeu ao conformismo. Como diz Wattie: “Punk não é moda – é atitude”.