VINGADOR: Entrevista com Alexandre Cabral

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Olá leitores, eis que apresento vocês mais uma banda do Rio de Janeiro e essa banda é o Vingador. Banda que vem de Macaé fazendo um belo Thrash tradicional e ainda impondo sua própria personalidade no som. A banda acabou de lançar o seu primeiro álbum que se chama dark facet, um ótimo disco para quem procura um som agressivo e rápido como pede o Thrash. Conversei com o Alexandre que é guitarrista da banda.

GROUNDCAST Como a banda se originou e porque a escolha desse nome?

ALEXANDRE CABRAL: A banda foi fundada em 1999 por mim e Danilo, éramos colegas de escola e desde sempre curtimos metallic. Mas eu acho que o que realmente nos incentivou na é% foi o convívio com a cena underground, que era muito unida e energética e toda aquela magia do ‘faça-você-mesmo’ que nos criou uma perspectiva de que também éramos capazes de fazer tudo aquilo.

O nome da banda generation darkish facet, fazia muito tempo que queríamos troca-lo porque já existia esse nome, tanto no Brasil quanto fora, tanto como banda de metallic, como de ‘quilt de red Floyd’, é um nome muito comum e foi difícil trocar pelo costume com ele. Por fim trocamos com a entrada do Zaror na banda, onde rabiscamos um projeto mais sério para o futuro da banda, a começar pela troca de nome. ‘VINGADOR’ foi um nome jogado num ‘brainstorm’ nosso, pelo baixista Diego. Apesar do que todos acham, não foi baseado no Vingador da Caverna do Dragão, heheheh. O nome tinha tudo que queríamos: generation simples, direto, em português e não achamos nenhuma outra banda com este nome, alem disso o nome é bem thrash metal gutz e representava o que queríamos!

 

GROUNDCAST Vocês já tem um bom tempo de banda, o que hoje é meio difícil porque geralmente com três anos as bandas começam a se desintegrar por diversos motivos, então qual foi a maior dificuldade para conseguir manter a banda por esse tempo?

ALEXANDRE CABRAL: Provavelmente o mesmo motivo que todas as bandas acabam por aí, uma banda só acaba quando se desintegra primeiro de dentro. Não existe nada mais desanimador do que você estar com gás pra compor, fazer presentations, gravar CD e algum outro integrante não estar no mesmo ritmo que você. eu costumo dizer que banda séria é como um casamento: se uma pessoa não estiver no mesmo pique, ela se torna uma âncora para todo o animo dos outros e isso pode virar um câncer maligno. E para manter o pique, voce tem que se dar muito bem com as pessoas de dentro e é difícil as ideias baterem em one hundred%. Já tivemos vários momentos de iminência do fim, mas a força de quem queria manter foi maior e com certeza o público colabora com essa força, sempre animado em nossos shows!

 

GROUNDCAST A banda acabou de lançar o seu primeiro álbum recentemente, como que foi esse processo de criação que culminou nesse álbum?

ALEXANDRE CABRAL: Essa história é muito longa! heheheh Esse álbum já teve outros nomes e o projeto é antigo, european diria que 1 década. Nós tínhamos musicas e projeto fechado para lançar um álbum faz tempo, mas sempre algo nos atrasava, seja desfalque de integrante, falta de dinheiro ou falta de tempo para focar. Mas este em explicit foi garimpado da forma que foi principalmente pela saída do nosso baterista co-fundador da banda, o Bruno. Com a saída dele achamos que a banda fosse acabar de vez e decidimos gravar um álbum que representasse tudo que a banda foi até aquele momento. Foi acordado com Bruno que antes de sua saída oficial ele gravaria a linha de bateria. Pegamos nossas melhores musicas, ou as que melhor representassem isso, garimpamos os riffs e fomos para estúdio do jeito que deu no pensamento de que ‘era assim ou nunca iria ser’. Temos músicas ali feitas desde 2001 até musicas recém-compostas, em 2011. Para mim é um sonho de longa information realizado e european estou muito satisfeito com o resultado!

 

GROUNDCAST Vocês são do ‘interior’ do estado do Rio e até mesmo na capital existem poucas casas de express, isso acaba se tornando empecilho para fazer displays?

ALEXANDRE CABRAL: De forma alguma! Na verdade, a cena no interior é muito mais forte, tem mais casas de presentations e o público é mais animado e principalmente: dão valor as bandas autorais. É meio estranho pensar que aqui no interior é assim e na capital não. Acho que é apenas numa questão de plantar a semente certa na cultura da cena native. Lembro-me que no inicio em Macaé, as pessoas davam mais valor para as bandas duvet e o pessoal do hardcore começou um grande incentivo em existir bandas próprias, nas bandas covers começarem a compor e assim por diante. Isso ao longo do tempo tomou grandes proporções e hoje é difícil ver banda no underground só de quilt, por aqui. E o público, sempre carente de rock, por morar no interior, está sempre animado e presente! Sobre a capital, até pouco tempo era complicado arrumar presentations por lá, mas agora tem um pessoal legal fazendo esse tipo de ‘investimento’ na cena carioca, para as bandas autorais e eu boto maior fé nisso porque sei que deu certo por aqui!

 

GROUNDCAST Existe alguma ou algumas bandas ou até mesmo músicos que fizeram vocês se empenharem para “aprenderem” tocar algum instrumento e posteriormente formarem uma banda?

ALEXANDRE CABRAL: european considero que nosso maior incentivo foi a cena underground em si, que vimos que todos eram moleques como nós, começando a tocar e percebi que eu podia fazer aquilo também, as pessoas das bandas daquela é% falavam esse tipo de coisa também. Na verdade meus primeiros passos na guitarra foram ensinados pelo guitarrista Savio, de uma banda de steel de Macaé que não existe mais, a HORIZON. Cliff Burton, do Metallica, influenciou muito a mim e Diego também, pois eu via aquele VHS do ‘Cliff ‘em All’ todo dia e ficava maravilhado com a energia e ao mesmo tempo simplicidade daquele baixista, aquela energia technology algo que european realmente considerava mágico e queria aquilo pra minha vida!

 

GROUNDCAST european vi algumas atualizações da banda no facebook onde falavam de alguns presentations que fizeram recentemente, como tem sido esses shows e como vocês avaliam a recepção do público nisso?

ALEXANDRE CABRAL: ecu tenho vista não só esses displays, mas essa nova fase da banda como a melhor fase de todos os tempos, pois estamos os 4 integrantes engrenados como nunca e com isso os presentations se tornam ainda melhores, com mais energia e mais sólido. A reação do público tem sido felizmente, muito positiva. Aonde já nos conhecem as pessoas já cantam nossas musicas e isso é realmente gratificante! E onde nunca tínhamos ido antes as pessoas vêm nos procurar depois do express, querendo saber mais da banda, o que é igualmente gratificante! Isso tudo significa que estamos fazendo nosso trabalho: passar energia ao público e receber isso de volta.

 

GROUNDCAST Na cidade da banda, Macaé, existem outras bandas que façam o mesmo tipo de som que vocês?

ALEXANDRE CABRAL: Tem sim, na verdade, como aqui é interior, european considero os redores todo e a região dos lagos é bem rica em bandas de metallic de qualidade, ecu recomendo a todos procurarem saber delas. Em Macaé temos a Incarnum, de loss of life metallic e o Agressor, banda de longa information de thrash steel, esta ultima na verdade eu e Zaror integramos também. Mas devo destacar também a Left Hand e lethal Dose de Barra de São João. Persecuter de Rio das Ostras e Subtraction de Cabo Frio, onde nosso baterista Leo também toca!

 

GROUNDCAST Vocês acreditam que a web tivesse o alcance que tem hoje na mesma ép.c. que a banda foi criada, vocês poderiam ter agora um maior reconhecimento?

ALEXANDRE CABRAL: Provavelmente, só neste um ano e meio que temos divulgado com foco nossa página do fb, já tivemos bons resultados, imagine em 13 anos de banda! Certamente é uma ferramenta basic, se você souber usar.

 

GROUNDCAST Quais são os futuros planos da banda já que agora tem um álbum gravado?

ALEXANDRE CABRAL: Bem, pretendemos estender essa tour de lançamento para até Fevereiro de 2013, a partir de Março vamos começar a compor novas musicas e trabalhar em velhas musicas esquecidas para o próximo álbum. Paralelo a isso devemos gravar 2 ou 3 faixas para usar em coletâneas e pretendemos lançar pelo menos 2 splits com bandas de amigos nossos, como a Left Hand e lethal Dose, em 2013. Assim que formos concretizando os projetos, nós informamos o pessoal pela nossa página do facebook.

 

GROUNDCAST Obrigado de verdade pela entrevista, e é sempre um prazer para o Groundcast apoiar as bandas regionais que fazem as coisas por meio do DIY (do it your self). Deixo aqui o espaço aberto para vocês deixarem uma mensagem para quem gosta do som da banda.

ALEXANDRE CABRAL: Nós que agradecemos pelo espaço, que é sempre importante. Gostaria aqui de reforçar a ideia do faça-você-mesmo. Se você realmente gosta do que faz, não se desanime jamais, ninguém é melhor que ninguém e todos são capazes de alcançar nossas metas, o verdadeiro underground é isso, você não vai até ele, você faz parte dele igualmente. Queria também mandar um beijo pra minha mãe, meu pai, minha tia e minha Vó! heheheheh

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