Melhores do ano, por Fabio Melo

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Samsara Blues Experiment ‎– One With The Universe

Desde Waiting For The Flood, lançado em 2013 que o Samsara Blues Experiment não lançava nada de novo. E esse é um puta de um disco bom para o caralho. Sobretudo porque continua na mesma vibe de experimental com psidélico que está lindo demais.

Galactic Gulag – To the Stars by Hard Ways

O pessoal da Abraxas está investindo pesado em bandas de psicodélico e começo dizendo que o Galactic Gulag já me chama a atenção pelo nome. E a sonoridade, que coisa mais gostosa de ouvir, um stonerzão bem recheado de psicodelia e muita viagem. Para mim marcou muito este disco.

Mouse On The Keys ‎– Out Of Body

Moue on the Keys é uma banda excelente. Em um dos nossos Groundcast Indica (que precisa voltar), eu indiquei um trabalho deles. O que mais gosto é o extremo de uma técnica muito refinada numa música que consegue ser imprevisível e, ao mesmo tempo, muito acessível. Não tem como não citar.

heaven in her arms ‎– 白暈(White Halo)

Não sou um grande fã de post-hardcore, nem de screamo. Contudo, quando me foi indicado pelo YouTube o heaven in her arms, devo ter escutado umas dez vezes seguidas a 月虹と深潭 (Abyss Of The Moonbow), porque tem muitos elementos de black metal nesta música, assim como no trabalho no geral. É muito diferente do que se tem feito no Japão nos últimos tempos, ainda mais porque o ocidente finalmente descobriu a música japonesa além daqueles j-rock e j-pop batidos.

Violent Attitude If Noticed – Ourselves and Otherwise

Também não posso esquecer deste disco, lançado este ano e com capa de um dos editores deste site. O que me chamou a atenção foi que neste disco há muita influência de synthpop, marcando referências a grupos como New Model Army e Depeche Mode. Inclusive a segunda faixa, Useless, é um cover do grupo, tão bonito quanto a versão original.

E quais foram os discos do ano para vocês?


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.

One Comment

  1. Entre os que mais ouvi e gostei lançados esse ano, citaria:

    Gas – Narkopop
    Primitive Man – Caustic
    Shinya Sugimoto – Total Fiction
    King Woman – Created in Image of Suffering
    Ryuichi Sakamoto – Async

    Gostaria de citar outros (como o novo do Amenra, Trepanerigsritualen Ulver e o mais recente split entre o Body e Full of Hell), mas, creio ainda não tê-los ouvido o suficiente.

    Definitivamente, nunca ouvi tantos álbuns cronologicamente coerentes ao ano, como nesse último.

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