Cópias, clones e replicantes: o plágio no mundo metal

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Estou aqui apenas para chamar sua atenção

A originalidade no mundo da música é sempre contestável. Casos como o do cantor Latino e suas versões de músicas “desconhecidas” são muito mais comuns do que muitos pensam.  Existe também o fato de as pessoas, num dado momento, colocarem elementos familiares para que seja muito mais “palatável” ao “consumidor final”.

Sampling é o nome dado a pegar partes de uma música para construir outra. De certo modo, é até normal este tipo de coisa acontecer, uma vez que os artistas, em alguns casos, compram as músicas prontas ou pegam bases para reconstruí-las. É legítimo, inclusive, este processo, mesmo de forma inconsciente.  Artistas pop, como a Madonna, a Rihanna e o Justin Bieber vão ter suas músicas com pedaços de artistas conhecidos e até mesmo desconhecidos.

Não existe uma barreira muito clara entre o que seria o sampling e o plágio propriamente dito. Legalmente, se uma banda copia a letra, a parte rítmica ou mesmo repete mais de três compassos, ela pode ser enquadrada neste crime. Isto exige, entretanto, uma análise judicial mais apurada, então as músicas tratadas aqui podem ser ou não plágios de outras, considere apenas o conceito de “reaproveitar partes de outras músicas”, apenas colocando uma explicação para o título, desta vez servindo apenas como uma chamada para a matéria. Lembrando apenas que um sampler pode ser total ou parcial e ainda acontecer alguma modificação no seu tempo, a retirada de algumas partes etc. E o nome deste artigo é retirado de um disco de covers da banda americana de metal industrial Powerman 5000

Conheça então algumas bandas e seus respectivos samplers.


Editor, dono e podcaster. Escreve por amor à música estranha e contra o conservadorismo no meio underground.