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Nota: 3,5/5
Stoner é algo que estão muito em voga atualmente, com nomes como Blood Ceremony, Dopethrone, Songs Of Neptune e até mesmo o brasileiro Pax aparecendo para um público maior. Não é a toa que também o Black Sabbath atual esteja fazendo sucesso e reciclando velhas sonoridades. E neste termo temos o Impéria.
Sendo bem franco, é uma boa banda, ainda que não traga nada de muito inovador. Suas dez faixas trazem um hard rock/stoner muito competente, calcado em nomes como Black Sabbath, Deep Purple e até mesmo do hard rock oitentista como o do Motley Crüe. E tudo isto com muita energia e vigor.
Podemos notar uma forte influência de Black Sabbath em faixas como “Guerra sem Sentido”, cujo riff inicial remete a “Sabbath Bloody Sabbath”, “Alta Voltagem”, “Eu Sou o Que Sou”, o puro rock’n’roll em momentos como “Em Dias Assim”, lembrando muito o grupo Baranga, além de bons momentos em outras músicas. Não é um disco que dá para apontar qual é a melhor ou pior música: isto fica a critério de quem escuta, muito embora o começo do álbum seja muito mais empolgante do que o resto dele.
Um grande destaque vai para o fato da banda cantar em língua portuguesa, um diferencial muito grande hoje, com tantos grupos brasileiros que ainda se rendem ao inglês para expressar suas letras e sua arte, ignorando a beleza de nossa língua. Ponto positivo, além da produção muito acima da média para uma banda nacional.
1. Kaótica (1:13)
2. Guerra Sem Sentido (4:24)
3. Em Dias Assim (4:31)
4. O Povo do Caos (6:06)
5. Alta Voltagem (3:52)
6. Dias de Paz (3:59)
7. Nova Terra (1:45)
8. Trilhas Abertas (4:54)
9. Eu Sou o que Eu Sou (6:04)
10. Eu Sou o que Eu Sou – Sole Novum (1:40)